O Hospital Samaritano Campinas – credenciado PHS Samaritano Saúde – é referência na cidade no atendimento e no tratamento da cardiopatia congênita. Tem equipe multidisciplinar e estrutura completa com Centro Cirúrgico, UTI Neonatal e Pediátrica para atendimento aos recém-nascidos e crianças com cardiopatia congênita. O Hospital oferece o que há de mais moderno no diagnóstico e tratamento precoce da doença.

De acordo com o cirurgião cardiovascular Dr. Fernando Antoniali, o Hospital começou o atendimento aos casos mais simples há cinco anos e hoje já atende às situações mais complexas. Por mês, são realizadas em média oito cirurgias. “Temos tido muitos resultados positivos e o trabalho técnico desenvolvido é muito importante somado a equipe multidisciplinar que ampara as famílias. Esse trabalho nem sempre é encontrado em outros hospitais”, disse.

No HSC, o atendimento para fetos e crianças portadoras de cardiopatias congênitas tem o seu início a partir da triagem realizada durante o pré-natal. Quando é detectado um problema cardíaco no feto, a gestante é encaminhada para acompanhamento no Hospital, o qual prestará todo o atendimento médico especializado, assim como o suporte da equipe multidisciplinar.

O parto é realizado no Hospital Samaritano com o acompanhamento da equipe de obstetrícia e imediatamente após o nascimento, o bebê é encaminhado para a UTI Neonatal onde receberá todo o atendimento e acompanhamento necessário.

Segundo a pediatra intensivista do Hospital, Dra. Fabricia Lima, as doenças do coração têm incidência infantil significativa, atingindo de 5 a 8 crianças a cada 1.000 nascidas. Todos os anos, cerca de 24 mil crianças nascem no Brasil com algum tipo de cardiopatia congênita. Os médicos ginecologistas, obstetras e pediatras são, geralmente, os responsáveis por detectar as cardiopatias congênitas.

Durante a gestação, alguns exames facilitam a detecção da doença, como o ultrassom morfológico, que deve ser realizado rotineiramente nos primeiro e segundo trimestres gestacionais. “Sua função é de fazer o rastreamento de más formações, inclusive cardíacas”. No entanto, segundo ela, o exame mais indicado que detecta de 70% a 90% dos casos é o ecocardiograma fetal, realizado em geral durante a 28ª e 32ª semana de gestação.

“Com o diagnóstico das alterações cardíacas, extracardíacas, de arritmias e síndromes, o recém-nascido poderá nascer em um Hospital que possa proporcionar um atendimento multidisciplinar a ele, tendo à disposição uma UTI Pediátrica, o acompanhamento de um pediatra e de um cardiologista, além de um serviço de cirurgia cardíaca e de cirurgia geral pediátrica”, ressaltou a pediatra intensivista. O Hospital Samaritano Campinas tem toda essa estrutura e se destaca pelo atendimento oferecido.

No Hospital, todo o pós-operatório é feito pela UTI Pediátrica. Sendo que os recém-nascidos permanecem na UTI Neonatal até a realização do procedimento. As crianças que são encaminhadas por outros serviços de saúde que têm o Hospital como referência, também são acompanhadas pela UTI Pediátrica.

 

PRÉ-NATAL

Dra. Fabricia explicou que cerca de 50% das cardiopatias congênitas “são tão graves que podem trazer sintomas ainda dentro do útero ou imediatamente após o nascimento, com a necessidade de tratamento específico nas primeiras horas ou dias de vida”. Por essa razão é tão importante fazer o pré-natal.

“O conhecimento precoce dessas anomalias favorece a evolução clínica desses bebês, permitindo a programação do local ideal de nascimento, da idade gestacional e tipo parto apropriado”. “Vale lembrar que um pré-natal adequado não envolve só o atendimento médico, mas um conjunto de fatores que incluem a participação da gestante e da família”, destacou.

 

FATORES DE RISCO

A pediatra acrescentou que um dos fatores de risco para o desenvolvimento da cardiopatia congênita é a herança genética. Não há formas de prevenir a doença, porém, algumas mudanças comportamentais podem ajudar para o bom desenvolvimento do bebê. Antes de engravidar, a mulher deve procurar um médico para ver seu estado de saúde.

 

Data celebra a importância do diagnóstico precoce

O Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita é celebrado em 12 de junho, a data marca a importância do diagnóstico precoce da doença que pode garantir mais chances de vida ao recém-nascido. Um pré-natal adequado pode salvar vidas. Nos bebês, alguns dos principais sinais e sintomas das cardiopatias congênitas são dificuldade no ganho de peso, cansaço e transpiração excessiva, respiração pesada durante a mamada e o sono, irritação frequente e ponta dos dedos e lábios arroxeados.

Nem sempre é possível detectar a doença precocemente. É o que contou a Dra. Fabricia. Sua filha, Sofia, hoje com 17 anos, teve cardiopatia congênita. O importante é que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível.

“Há 17 anos, não existia o ultrassom morfológico e tantos outros recursos que temos hoje. Minha filha é cardiopata congênita e não foi possível identificar precocemente. Ela foi operada 50 dias após o seu nascimento e acabamos descobrindo a má formação porque ela teve febre e a levamos ao Hospital para investigar. Durante a sua internação, ela engasgou e manteve a frequência cardíaca alta. Foi identificada a má formação no coração e em menos de 24 horas do diagnóstico, ela foi operada. A Sofia é uma jovem saudável, mas mantém o acompanhamento com cardiologista”, contou a médica.

Ela lembrou que passou por momentos angustiantes e de muitas incertezas. “O que gostaria de compartilhar com as famílias que estão passando por isso é que um Hospital de referência, médicos e equipes especializados trazem muita segurança. E o Hospital Samaritano Campinas tem tudo isso ainda mais tendo o Dr. Fernando Antoniali, cirurgião cardiovascular, a frente do atendimento infantil. Ele se entrega e se dedica às crianças e às suas famílias e também a sua equipe”, falou.