Câncer é uma doença causada pelo crescimento desordenado das células, que podem se desenvolver em diferentes partes do corpo, assim como invadir tecidos e órgãos próximos ou à distância. Essa e diversas informações podem ser acessadas no site do Instituto Nacional do Câncer (INCA), do Ministério da Saúde.

De acordo com o INCA, o câncer de mama se desenvolve a partir de mutações genéticas, ou seja, alterações no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades funcionais. Esse câncer pode se desenvolver tanto nas mamas de homens quanto de mulheres, sendo raro no público masculino.

Por isso, com o objetivo de reforçar a conscientização sobre a doença e da sua prevenção, a campanha do Outubro Rosa foi criada. Uma mobilização que teve início nos Estados Unidos e hoje alcança dimensões internacionais, sendo uma das mais reconhecidas campanhas de conscientização sobre a prevenção e a detecção precoce do câncer de mama. O quanto antes for descoberto, melhor será o controle da doença.

A atividade física como meio de prevenção

Segundo o INCA, é possível evitar o câncer por meio de mudanças comportamentais. Dados do Instituto apontam que cerca de 30% dos casos da doença podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como: manter o peso corporal saudável, ter uma alimentação adequada e saudável, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, amamentar e praticar atividade física regularmente.

Por isso, dentre os diversos hábitos saudáveis, a prática de atividade física pode contribuir para a prevenção do câncer de mama.  As recomendações são de, pelo menos, 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas a vigorosas, ou seja, 22 minutos por dia. As evidências mostram que a atividade física realizada no lazer ou no tempo livre também tem relação com a prevenção de alguns tipos de câncer, inclusive o de mama.

A atividade física tem um mecanismo para diminuir os hormônios femininos relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama, como estrogênio e progesterona, e aumentar a globulina ligadora de hormônios sexuais, uma proteína produzida no fígado que atua no transporte desses hormônios no sangue. Esses fatores estão relacionados à incidência do câncer de mama e foram evidenciados em estudo publicado na revista Cancer Epidemiology Biomarkers and Prevention, conduzido pela professora Brigid Lynch, do Cancer Council Victoria da Australia.

A atividade física como meio de tratamento

Além da prevenção, a atividade física também é importante para quem está com câncer de mama, por oferecer benefícios físicos e psicológicos. Do ponto de vista físico, a prática está associada à redução dos efeitos colaterais do tratamento, melhora da aptidão física, fortalecimento de músculos e ossos, melhora da mobilidade e maior qualidade de vida. Já do ponto de vista psicológico, a atividade física pode reduzir os sintomas depressivos, melhorar a autoestima e a imagem corporal. E ela promove a socialização com outras mulheres que também passaram pelo câncer de mama pode trazer benefícios emocionais, fazendo com que a paciente se sinta acolhida e compartilhe as suas experiências com as outras.

É seguro praticar atividade física em qualquer fase do tratamento oncológico, caso não haja contraindicações específicas. O importante é escolher uma modalidade que dê satisfação e gere bem-estar, pois assim ela será constante na vida de quem a pratica.

Fonte: Ministério da Saúde